SKU
Abaixo está um artigo detalhado, sobre o que é um SKU, por que ele é importante e como você pode definir (e criar) SKUs para cada produto ao cadastrá-los no Torelyze.
1. Introdução
Uma das etapas mais importantes na hora de organizar qualquer tipo de negócio — seja ele físico ou digital — é catalogar e identificar corretamente os produtos que você vende ou comercializa. No contexto de marketing digital e de plataformas de gestão empresarial, como o Torelyze, essa identificação ganha destaque porque ajuda a manter o controle de estoques (quando aplicável), de vendas, de custos e até mesmo de campanhas de anúncios. É justamente aí que entra o SKU (Stock Keeping Unit, na sigla em inglês), um código essencial para qualquer negócio que lide com produtos, sejam produtos físicos ou digitais.
Se você já se deparou com a situação de não saber onde catalogar determinados dados, precisou buscar algum produto dentro de um sistema e teve dificuldades de encontrá-lo ou se confundiu ao tentar cruzar informações de múltiplos itens que pareciam similares, entender o que é o SKU e como criá-lo de forma coerente pode ser a solução. No Torelyze, o SKU pode te ajudar a ter mais clareza ao cadastrar seus produtos e, principalmente, a padronizar a maneira como você e sua equipe se referem a cada um deles.
Neste artigo, vamos explorar em profundidade:
O que é um SKU e por que ele é tão importante.
Diferenças entre SKU e outros tipos de códigos de identificação (como EAN, GTIN, UPC).
Passos práticos para a criação de SKUs efetivos para cada produto.
Aplicações do SKU dentro do Torelyze, incluindo como isso facilita o controle de vendas e tarefas.
Exemplos reais e boas práticas de nomenclatura.
Principais dicas de segurança, organização e escalabilidade na hora de criar seus códigos.
Ao final da leitura, você deverá ter uma compreensão clara sobre como integrar SKUs ao seu fluxo de trabalho e, especialmente, como essa estratégia se encaixa perfeitamente com o uso do Torelyze para otimizar a gestão do seu negócio digital.
2. O que é SKU?
A sigla SKU significa “Stock Keeping Unit”, algo que poderíamos traduzir livremente como “Unidade de Manutenção de Estoque”. Essencialmente, trata-se de um código único que serve para identificar de maneira inequívoca cada item (produto) em seu inventário. Apesar do nome “estoque” estar presente na sigla, o SKU não se limita a negócios que lidam com produtos físicos. Muitos infoprodutores, por exemplo, utilizam SKUs para catalogar cada um de seus cursos, e-books ou mentorias, mesmo que não haja estoque físico envolvido.
A ideia principal do SKU é facilitar a localização, o controle e a rastreabilidade de cada item dentro de um sistema. Na prática, o SKU costuma ser:
Um código alfanumérico (mistura de letras e números).
Curto o suficiente para ser digitado com facilidade, mas longo o bastante para conter todas as informações necessárias para distinguir um produto dos demais.
Personalizado de acordo com as necessidades da empresa.
Em negócios de maior porte, o SKU pode, inclusive, trazer informações sobre cor, tamanho, ano de lançamento, fornecedor, tipo de embalagem e outras características relevantes do produto. Em empreendimentos menores, pode ser mais simples, desde que cumpra seu papel de identificação inequívoca.
Exemplo Básico: Uma loja de camisetas poderia ter SKUs como “CAM-MAS-VER-L” para Camiseta Masculina Verde, tamanho Large (G). Nesse código, cada segmento tem um significado claro.
No Torelyze, o SKU tem funções que vão além do simples controle de inventário: ele permite integrar dados de vendas, facilitar a busca de informações e criar uma padronização para toda a equipe, inclusive nos relatórios que mostram desempenho de produtos ou serviços.
3. Diferenças Entre SKU e Outros Tipos de Códigos de Identificação
Uma dúvida recorrente é: “Mas não seria o SKU o mesmo que EAN, GTIN ou UPC?” A resposta é não. Eles podem até cumprir funções semelhantes (identificar produtos), mas há diferenças importantes:
EAN (European Article Number): É um código padrão internacional, comumente utilizado em códigos de barras de produtos de varejo. Ele segue um formato pré-estabelecido e é gerado por uma entidade oficial (por exemplo, GS1).
UPC (Universal Product Code): Muito utilizado nos Estados Unidos e Canadá, também segue um padrão numérico, geralmente com 12 dígitos, que serve para etiquetar produtos na forma de código de barras universal.
GTIN (Global Trade Item Number): É uma espécie de guarda-chuva que engloba várias identificações (EAN, UPC etc.), padronizando a identificação global de itens comerciais.
O SKU, por outro lado, não segue uma padronização global fixa. Ele é criado pela própria empresa e serve especialmente para uso interno. Você não precisa solicitar permissão ou comprar SKUs de um órgão regulador; basta definir as regras dentro do seu negócio e, claro, mantê-las coerentes para não gerar confusão na equipe.
Isso significa que, em muitos casos, você pode utilizar tanto um SKU de sua própria criação quanto um código de barras oficial (como EAN) no mesmo produto. O EAN serviria para vender em lojas ou marketplaces (Amazon, por exemplo), enquanto o SKU serviria para controle interno, inclusive dentro do Torelyze.
4. Por Que SKUs São Importantes?
Para algumas pessoas, o conceito de SKU pode soar complexo ou desnecessário, principalmente quando o negócio está começando. Contudo, a falta de padronização tende a gerar problemas sérios de organização e gestão conforme a empresa cresce ou o mix de produtos se amplia. Vejamos alguns benefícios práticos:
Localização Rápida de Produtos: Com um código único, você encontra rapidamente o item no sistema. Isso evita confusões, especialmente quando há vários produtos similares (por exemplo, diferentes edições de um curso ou variações de um produto físico).
Controle de Vendas e Estoques: Se você vende produtos digitais, o SKU ajuda a saber exatamente qual módulo ou versão do curso foi vendido. Se você comercializa produtos físicos, o SKU facilita a contagem de estoque e a previsão de demanda.
Comunicação Eficiente com a Equipe: Em vez de chamar o produto de “camiseta azul clara com estampa X”, você pode citar simplesmente o SKU. Toda a equipe entende imediatamente do que se trata, sem ambiguidades ou erros de interpretação.
Escalabilidade: Se você vier a lançar dezenas ou centenas de produtos, ter SKUs bem estruturados desde o início é fundamental para não perder o controle. Ao conectar seu negócio ao Torelyze e possivelmente a outras plataformas, tudo flui melhor com uma identificação clara.
Análises e Relatórios: No Torelyze, é possível gerar relatórios de desempenho por SKU. Assim, você descobre quais produtos são mais rentáveis, quais vendem menos e onde concentrar seus esforços de marketing.
Automação: Várias automações dentro do Torelyze e de outras plataformas podem ser configuradas com base no SKU, disparando sequências de e-mail, tarefas para a equipe e outras ações, tudo amarrado a cada produto específico.
Em resumo, SKUs não apenas organizam, mas geram oportunidades de melhoria de processos e de resultados. Eles servem como uma peça fundamental para unificar a maneira de tratar cada produto dentro do universo do marketing digital, seja um infoproduto ou algo físico.
5. Como Criar e Definir SKUs de Forma Eficiente
Agora que entendemos a importância e a função do SKU, surge a questão prática: “Como, exatamente, criar um SKU?” Não existe uma fórmula única, mas há boas práticas que podem te guiar para criar um sistema simples, robusto e escalável. Confira os passos a seguir:
5.1. Determine o Padrão de Formato
O primeiro passo é decidir como será a estrutura geral do seu SKU. Algumas empresas usam somente números, outras combinam letras e números. Há ainda quem inclua hífens ou underscores para separar seções que representam informações diferentes (por exemplo, categoria, cor, tamanho, etc.).
Dicas gerais:
Evite espaços ou caracteres especiais que possam causar problemas em determinados softwares (por exemplo, “%”, “#”, “!”).
Mantenha o SKU o mais curto possível, mas sem deixar de incluir as informações essenciais.
Padronize o tamanho se puder, pois SKUs com tamanhos muito diferentes podem gerar confusão.
5.2. Defina os Elementos Que Deseja Representar
Pense no que é mais relevante para o seu negócio. Uma loja de moda, por exemplo, se importa muito com tamanho e cor. Já um infoprodutor que lança cursos pode querer diferenciar o tipo (curso, e-book, mentoria), o nível (básico, intermediário, avançado) ou a edição (2023, 2024, etc.).
Alguns exemplos de elementos comuns:
Categoria ou Tipo de Produto (Ex.: “CAM” para camisetas, “INF” para infoprodutos).
Variante ou Versão (Ex.: “2023” para edição de 2023, “M” para tamanho médio).
ID Único Sequencial (Ex.: “001”, “002”, “003”).
Assim, se você tem um curso chamado “Curso de Facebook Ads – Edição 2023”, pode criar algo como “CUR-FBADS-23”. Caso você precise de várias versões (iniciante, avançado), pode inserir algo como “-INI” ou “-ADV”. O importante é ser coerente com a lógica que você definir desde o começo.
5.3. Use Letras Maiúsculas e Números Que Façam Sentido
Muitos preferem manter tudo em caixa alta por motivos de padronização e legibilidade, além de evitar confusões entre letras minúsculas e maiúsculas. O uso de números pode ser sequencial ou representar algo específico, como ano, mês ou até ID do fornecedor.
5.4. Cuidado com Zeros à Esquerda
Se você optar por usar números sequenciais, fique atento a zeros à esquerda. Por exemplo, “0001” pode ser lido como “1” em alguns sistemas. Defina, então, se você vai usar 4 dígitos sempre (0001, 0002, 0100, etc.) ou se é melhor deixar apenas “1, 2, 100”.
5.5. Valide com Sua Equipe
Se você não trabalha sozinho, é fundamental que todos na equipe entendam o padrão escolhido e o apliquem corretamente. Por isso, vale a pena criar um mini manual ou um documento na Base de Conhecimento do Torelyze explicando como gerar e usar o SKU.
5.6. Realize Testes de Consistência
Antes de cadastrar dezenas de produtos, teste com alguns itens para ver se o SKU fica legível, se não gera confusões e se o sistema (Torelyze e outros) aceita bem o formato. Ajuste enquanto ainda é tempo, pois mudar tudo depois de ter 500 SKUs criados é bem mais trabalhoso.
6. Exemplos Práticos de Nomenclatura de SKU
Para ficar mais claro, vejamos como diferentes tipos de negócio podem criar seus SKUs. Lembre-se de que são apenas exemplos para ilustrar possibilidades; você pode (e deve) ajustar conforme suas necessidades.
6.1. Loja de Roupas
Formato:
Categoria-Tipo-Cor-Tamanho-NúmeroExemplo de SKU: CAM-MAS-AZU-G-001
CAM: Categoria “Camiseta”
MAS: Tipo “Masculina”
AZU: Cor “Azul”
G: Tamanho “Grande”
001: Número sequencial ou ID interno
6.2. Infoprodutor com Cursos Online
Formato:
INF-CUR-NomeCurso-AnoVersao-ModuloOuVersaoExemplo de SKU: INF-CUR-FBADS-2023-INI
INF: Indica que é um Infoproduto
CUR: Indica que é um Curso
FBADS: Curso de Facebook Ads
2023: Edição do ano 2023
INI: Versão “Iniciante”
6.3. E-commerce de Acessórios Eletrônicos
Formato:
CEL-CAB-XSAMS21-BRN-02Explicação hipotética:
CEL: Categoria Celular/Acessórios para celular
CAB: Tipo Cabo
XSAMS21: Compatível com Galaxy S21
BRN: Cor “Brown” (marrom, por exemplo)
02: Segunda versão ou lote de fabricação
6.4. Produtos Digitais Avulsos
Formato:
EBOOK-NomeAutor-Tema-AnoExemplo: EBOOK-JSILVA-RECEITASVEG-2022
EBOOK: Tipo “E-book”
JSILVA: Autor João Silva
RECEITASVEG: Tema “Receitas Veganas”
2022: Ano de Lançamento
Esses exemplos evidenciam que cada negócio pode criar seu próprio padrão, desde que seja coerente e facilite a localização e a distinção entre produtos.
7. Aplicação do SKU no Torelyze
O Torelyze, como uma plataforma de gestão especialmente voltada ao marketing digital, oferece diversos módulos onde o SKU pode ser extremamente útil. Vejamos alguns deles:
7.1. Cadastro de Produtos
Na aba “Produtos” do Torelyze, onde você lista cada item ou serviço que comercializa, existe um campo para inserir o SKU. Aqui, você poderá:
Criar ou editar o SKU de cada produto.
Buscar produtos pelo SKU mais tarde, se precisar localizar informações específicas.
Gerar relatórios de desempenho de vendas por SKU, analisando métricas de conversão e faturamento.
7.2. Painel de Vendas
No Painel de Vendas do Torelyze, quando você integra a plataforma com sistemas de pagamento como Hotmart, Kiwify ou outros, cada venda pode ser associada a um SKU específico. Isso permite um rastreamento detalhado, por exemplo:
Saber quantos cursos “INF-CUR-FBADS-2023-INI” foram vendidos em um determinado período.
Ver a conversão de cada SKU em uma promoção específica.
7.3. Integrações e Automação
Dependendo de como você configurar as integrações, pode ser que o SKU disparado pela plataforma de pagamento seja o mesmo que você cadastrou no Torelyze. Dessa forma, não há desencontro de dados, e você consegue automatizar tarefas, como criar um cartão no “Painel de Projetos” referente à entrega de um bônus ou ao envio de um kit, sempre que determinado SKU é vendido.
7.4. Base de Conhecimento
No Torelyze, há um recurso de Base de Conhecimento onde você pode criar manuais internos. É ali que vale a pena documentar as regras de criação de SKU para que toda a equipe siga o mesmo padrão. Você pode inserir exemplos, explicar a lógica de cada segmento do código e compartilhar as boas práticas de nomenclatura.
7.5. Análises de Desempenho
Ao ter SKUs bem definidos, você pode usar relatórios para saber:
Qual SKU teve mais vendas no mês.
Qual SKU obteve melhor margem de lucro (quando você cadastra custos no módulo de Compras).
Comparar edições diferentes de um mesmo produto (por exemplo, “2022” vs. “2023”).
Isso tudo se torna bem mais fácil quando cada edição/versão do produto tem seu próprio SKU.
8. Passo a Passo: Criando SKUs no Torelyze
Para deixar tudo ainda mais claro, aqui vai um guia passo a passo de como você pode criar e cadastrar um SKU no Torelyze, considerando que você já tenha definido a sua lógica de criação de códigos.
Acesse o Módulo “Produtos”: Após fazer login no Torelyze, localize a aba ou ícone “Produtos” no menu principal.
Clique em “Adicionar Produto”: Será aberto um formulário onde você poderá inserir informações como nome do produto, descrição, preço e, claro, o campo de SKU.
Defina o SKU: De acordo com sua regra de criação, gere o código, por exemplo:
INF-CUR-FBADS-2023-INI.Preencha Outras Informações: Insira detalhes importantes como valor, categoria (se quiser), links de checkout etc.
Salve o Cadastro: Ao concluir, clique em “Salvar”. Seu produto ficará listado, e você pode editá-lo sempre que precisar.
Verifique Integridade: Faça uma busca pelo SKU recém-criado para garantir que o sistema está identificando corretamente o item.
Pronto! Agora, sempre que você vender o produto em questão, poderá associar a venda ao seu respectivo SKU dentro do Torelyze ou via integrações.
9. Boas Práticas para Não se Perder
Mesmo tendo um sistema de criação de SKUs definido, é possível cair em armadilhas que dificultam a escalabilidade e a clareza. Confira algumas boas práticas extras:
Coerência é Tudo: Uma vez escolhida a estrutura, mantenha-a. Se você começou usando traços (
-) para separar segmentos, não mude para underscores (_) sem motivo.Evite Palavras Longas Demais: Tente abreviar nomes de cursos ou produtos extensos, pois SKUs muito longos podem ser difíceis de lidar na hora de digitar ou ler relatórios.
Crie Categorias Claras: Se você usa letras para identificar categorias, crie uma lista de siglas (ex.: “CUR” para curso, “EBO” para e-book, “MAT” para material impresso) e oriente a equipe a sempre utilizar aquelas siglas pré-definidas.
Documente Mudanças: Se precisar mudar o padrão de SKU, documente cuidadosamente a transição. Talvez seja melhor deixar os produtos antigos com o padrão antigo e criar um novo para produtos futuros, para não gerar um esforço de retrabalho muito grande.
Faça Auditorias Periódicas: Reserve um tempo a cada trimestre ou semestre para verificar se os SKUs cadastrados continuam fazendo sentido, especialmente se seu portfólio de produtos muda muito rápido.
10. Exemplificando um Fluxo Completo
Imaginemos um cenário mais robusto para demonstrar onde o SKU se encaixa:
Você define um novo produto: “Curso de Google Ads – Edição Avançada 2024”.
Cria o SKU:
INF-CUR-GOADS-2024-ADV.Cadastra esse produto no Torelyze, atribuindo o SKU.
Integra o Torelyze com a Kiwify, onde você também cadastra esse produto com o mesmo SKU.
Inicia uma campanha de vendas e as primeiras vendas acontecem.
No Painel de Vendas do Torelyze, cada transação aparece vinculada ao SKU
INF-CUR-GOADS-2024-ADV.Você gera relatórios no Torelyze para ver quantas vendas ocorreram, qual o faturamento total e qual a taxa de conversão dessa campanha.
Ao lançar uma versão diferente — por exemplo, “Edição Básica 2024” — cria outro SKU:
INF-CUR-GOADS-2024-BAS.
Assim, cada versão do seu curso de Google Ads fica perfeitamente identificada, e você consegue comparar o desempenho de cada uma. Em vez de ficar no “achismo” (“Será que a versão básica vendeu mais que a avançada?”), você tem dados concretos.

11. Onde Mais o SKU Pode Aparecer?
Em um negócio de marketing digital, o SKU pode ser citado em lugares que você talvez nem imaginasse:
E-mails de Confirmação de Compra: Se você personaliza os e-mails transacionais, pode citar o SKU para que o cliente ou aluno saiba exatamente qual “versão” do produto adquiriu.
Faturas e Notas Fiscais: Algumas integrações de emissão de nota fiscal permitem incluir o SKU para ficar registrado oficialmente.
Sistema de Suporte: Se você oferece suporte ao cliente via ticket, é útil saber qual SKU está relacionado à compra em questão, para oferecer atendimento mais personalizado.
Etapas de Produção: Caso você seja um coprodutor ou trabalhe com equipe grande, citar o SKU nas tarefas do próprio Torelyze, ajuda a não misturar material de cursos diferentes.
12. Como Ajustar SKUs Antigos
Se você já tem produtos cadastrados sem SKU ou com SKUs que não seguem uma lógica muito clara, pode valer a pena realizar um projeto de padronização. Algumas dicas para essa transição:
Mapeie Todos os Produtos: Liste todos eles para saber quantos estão com SKUs inconsistentes ou inexistentes.
Defina o Novo Padrão: Escolha a estrutura definitiva dos SKUs daqui em diante.
Crie um “Cross Reference”: Um documento que mostre o SKU antigo (se existir) e o SKU novo, para não perder o histórico.
Atualize no Torelyze: Edite o cadastro de cada produto com o SKU correto. Se for inviável atualizar todos de uma só vez, comece pelos mais vendidos ou mais importantes.
Revise Integrações: Verifique se alguma integração depende do SKU antigo. Pode ser necessário reconfigurar na Kiwify, Hotmart ou outras plataformas.
Embora possa dar trabalho, essa padronização trará benefícios de longo prazo, evitando confusões futuras e te preparando para escalar o negócio.
13. Benefícios Adicionais na Rotina de Marketing Digital
Além do controle de vendas e organização interna, o uso de SKUs dentro do Torelyze pode otimizar alguns processos de marketing:
Segmentação de Campanhas: Você pode criar campanhas específicas para divulgar apenas produtos com SKUs que contenham certas características, como “Edição 2024”, ou oferecer descontos focados em determinada versão.
Monitoramento de ROI: Ao integrar as vendas do Torelyze com o Painel de Anúncios (caso você vincule as informações de campanhas), fica mais fácil correlacionar o custo da campanha X com as vendas do SKU Y.
Upsell e Cross-sell: Você identifica qual SKU o cliente comprou e oferece outro SKU complementar como upsell ou cross-sell, tornando as ofertas mais assertivas.
Essas estratégias elevam o patamar de profissionalismo do seu negócio, transformando o “código SKU” em uma verdadeira ferramenta para decisões de marketing mais inteligentes.
14. Possíveis Dificuldades e Como Superá-las
Criar e gerenciar SKUs não é isento de desafios. Eis alguns dos mais comuns e sugestões de superação:
Falhas de Consistência: Se cada membro da equipe inventa seus próprios padrões de SKU, o resultado é caótico. Solução: Documente e treine a equipe.
Excesso de Detalhes: Incluir muitas informações no SKU pode deixá-lo grande e confuso. Solução: Priorize o essencial e use nomenclaturas curtas.
Mistura de Idiomas: Se parte da equipe usa “BR” para Brasil, outra parte usa “PT” (Português), e ainda outra prefere “BRZ” (abreviação de “Brazil”), podem ocorrer confusões. Solução: Padronize a convenção de idioma, se necessário.
Proliferação de SKUs Duplicados: Às vezes, o mesmo produto acaba recebendo dois SKUs diferentes por erro. Solução: Faça auditorias periódicas e remova duplicidades.
Mudanças de Produto: Quando um produto muda substancialmente (nova edição, versão revisada), é necessário decidir se você cria um novo SKU ou se mantém o antigo. Solução: Se a mudança for grande, crie um novo SKU. Se for apenas um ajuste menor, mantenha o SKU original.
15. Importância do Treinamento e da Documentação
No Torelyze, você pode (e deve) usar o módulo de Base de Conhecimento para armazenar um guia interno sobre a criação de SKUs, contendo:
A lógica de cada segmento (siglas e significados).
Exemplos de SKUs corretos e incorretos.
Procedimentos de atualização e auditoria.
Contato do responsável pela padronização (caso a equipe tenha dúvidas).
Isso evita que, daqui a alguns meses, surjam produtos com SKUs totalmente fora do padrão, minando toda a estrutura que você construiu.
16. Escalabilidade e Crescimento
Com o tempo, seu negócio pode se deparar com:
Novas Categorias de Produto: Se antes você só vendia cursos, agora pode vender mentorias, consultorias, eventos presenciais, kits físicos etc.
Expansão Internacional: Você decide vender no exterior e precisa incluir códigos de idioma ou moedas em seu SKU.
Alto Volume de Vendas: Quanto mais transações, mais imprescindível se torna um sistema de identificação confiável.
Pensando nisso, o SKU deve ser algo que possa crescer junto com a empresa. Se você sabe que um dia pode ter produtos em múltiplas moedas, vale já incluir um segmento no SKU que indique a moeda (“USD” para dólar, “EUR” para euro, “BRL” para real). Caso contrário, fará mais sentido manter os SKUs simples e introduzir uma nova convenção somente quando (e se) for necessário.
17. Exemplo de Estrutura Avançada de SKU
Para ilustrar a ideia de escalabilidade, imagine que você quer diferenciar língua, ano, edição, tipo de conteúdo (curso, ebook, etc.), nível (iniciante, avançado) e ainda associar cada item a uma “família” de produtos. Você poderia criar um SKU no seguinte formato:
Tipo de Conteúdo: CUR (curso), EBO (e-book), MEN (mentoria)
Tema: GOADS, FBADS, YTADS (Google Ads, Facebook Ads, YouTube Ads)
Ano: 2024, 2025, etc.
Idioma: PT, EN, ES
Nível: INI, INT, ADV (iniciante, intermediário, avançado)
Edição: 01, 02, etc. (pode ser a 1ª, 2ª ou 3ª edição)
ID: Sequência numérica ou alfanumérica para garantir unicidade total.
Exemplo: CUR-GOADS-2024-PT-ADV-02-001
Isso pode parecer “grande”, mas se você tem uma operação internacional com múltiplas versões, esse tipo de detalhe evita confusões monumentais.

18. Casos Reais de Uso do SKU no Marketing Digital
Para tornar o artigo ainda mais prático, vejamos cenários reais em que o SKU faz toda a diferença:
18.1. Lançamentos Frequentes de Infoprodutos
Muitos infoprodutores lançam novos cursos ou versões atualizadas várias vezes ao ano. Ter um SKU para cada nova edição (por exemplo, “-23”, “-24”, “-25”) ajuda a separar claramente qual aluno comprou qual edição, para fins de suporte, certificação e upgrades.
18.2. Bundle de Produtos
Em algumas promoções, você pode agrupar dois ou mais produtos em um só pacote. Criar um SKU específico para esse bundle (ex.: BUN-FBADSGOADS-23) evita confundir quem comprou itens avulsos de quem adquiriu o combo.
18.3. Gestão de Contratos de Mentoria
Se você vende mentorias personalizadas, pode gerar SKUs para cada tipo de pacote (número de sessões, duração em meses, etc.). Isso facilita a emissão de notas, o acompanhamento de pagamentos e a criação de tarefas automáticas no Torelyze (por exemplo, um cronograma de encontros).
18.4. Produtos Físicos Limitados
Se você tem um produto físico limitado (ex.: 200 unidades de um livro impresso), cada unidade pode ter o mesmo SKU, mas com um número de série separado ou um subcódigo adicional. Assim, é simples saber quantas unidades restam, inclusive dentro de módulos de compras ou de estoque, se você os utiliza.
19. Erros Comuns na Criação de SKUs
Mesmo quem entende a importância do SKU pode cometer erros típicos. Veja alguns e evite-os:
Repetir Códigos: Ao criar um código idêntico para dois produtos diferentes, toda a vantagem de ter um identificador único se perde.
Atribuir Significados Diferentes às Mesmas Siglas: Se “FBADS” significa Facebook Ads em um produto, não use “FBADS” para designar outra coisa em outro SKU.
Colocar Informações Mutáveis: Colocar um elemento do SKU que muda com frequência, como o preço (por exemplo, “-197” para dizer que custa R$197,00), pode gerar problemas se o preço for alterado. Prefira algo mais estável.
Não Documentar: Confiar apenas na memória é arriscado. Se alguém novo entra na equipe, não há como saber que “CAM” significava “Camiseta” sem um manual.
Excesso de Segmentos: Colocar muitas partes no SKU pode deixá-lo gigante e suscetível a erros de digitação. Equilíbrio é fundamental.
20. Como Manter a Segurança e Integridade dos Dados
O SKU em si não é um dado sensível (como senhas ou informações pessoais), mas ele se conecta a informações comerciais importantes. Portanto:
Backups: Garanta que sua lista de SKUs esteja salva em algum local seguro, além do cadastro no Torelyze.
Controle de Acessos: No próprio Torelyze, defina quem pode criar, editar ou excluir produtos para evitar que SKUs sejam alterados indevidamente.
Criptografia de Senhas: Lembre-se de que o cadastro de senhas (por exemplo, para acessar suas plataformas de anúncio) é uma funcionalidade separada. Mantenha sempre as senhas em local criptografado, acessível só a quem for necessário.
21. Integração com Código de Barras (se Necessário)
Caso você também trabalhe com vendas offline ou precise imprimir código de barras, pode gerar um código de barras baseado no SKU. Hoje em dia, existem sites e programas que transformam qualquer string (sequência de caracteres) em código de barras do tipo Code128, Code39 ou QR Code. Desse modo, você pode escanear o produto no ponto de venda físico, e o SKU aparecerá como identificação no sistema.
Para e-commerces, isso é útil ao expedir encomendas: colar uma etiqueta com o SKU em formato de código de barras agiliza a separação no estoque e reduz erros de envio.

22. Retorno Sobre o Investimento (ROI) ao Implementar SKUs
Pode parecer que tudo isso é apenas “mais uma burocracia” no início, mas a adoção de SKUs traz ganhos de produtividade e clareza que se traduzem em maior controle financeiro. Você ganha tempo ao buscar produtos, reduz erros de envio, facilita o suporte ao cliente e gera relatórios mais confiáveis. Todo esse conjunto de benefícios resulta em menos custos e mais eficiência, o que, no final, impacta positivamente o seu ROI (Retorno sobre o Investimento).
23. Perguntas Frequentes (FAQ)
1. Posso usar caracteres especiais no SKU? Sim, desde que o sistema aceite. O Torelyze permite traços e underscores, mas é bom evitar símbolos como “&” ou “@”, que podem causar problemas em algumas integrações.
2. E se eu errar o SKU ao cadastrar? É só editar o produto e corrigir. Porém, cuidado se ele já tiver vendas associadas em outras plataformas; pode ser que seja preciso ajustar essas integrações também.
3. Quantos caracteres devo usar? Não há regra fixa, mas algo entre 8 e 15 caracteres costuma ser suficiente para a maioria dos casos. Depende muito da complexidade dos seus produtos.
4. O SKU aparece para o cliente na hora da compra? Depende do seu fluxo de checkout. Em muitos casos, o SKU não fica visível para o cliente, mas apenas para controle interno. Você pode optar por deixá-lo ou não visível nos e-mails de confirmação.
5. Posso duplicar SKUs entre produtos digitais e físicos? Não é recomendável. Cada produto (ou variação) deve ter seu próprio SKU para evitar confusões.
24. Conclusão
Chegamos ao final deste extenso artigo sobre o que é um SKU e como criar e definir corretamente esse código para cada produto que você vai cadastrar no Torelyze. Como pudemos ver, o SKU desempenha um papel fundamental na organização interna de qualquer negócio de marketing digital, seja ele focado em infoprodutos, e-commerce, mentorias, consultorias ou eventos.
Recapitulando os pontos-chave:
SKU é um código único, criado pela sua própria empresa, para identificar de forma inequívoca um produto ou serviço.
Ele difere de códigos padronizados (EAN, UPC, GTIN) e não necessita de registro em órgãos oficiais.
A principal função do SKU é facilitar o controle, seja de vendas, estoque, tarefas internas ou análises de desempenho.
Definir um padrão coerente e mantê-lo é essencial para evitar bagunça, duplicações e confusões na equipe.
O Torelyze integra perfeitamente o uso de SKUs na gestão dos produtos, permitindo buscas rápidas, relatórios detalhados e integrações com plataformas de pagamento.
Crie regras claras (tamanho, uso de letras e números, siglas, etc.) e documente tudo na Base de Conhecimento do Torelyze para que todos sigam o mesmo modelo.
A adoção de SKUs traz benefícios de longo prazo, como maior produtividade, menor taxa de erros e suporte mais rápido ao cliente.
Se o seu objetivo é profissionalizar ainda mais a gestão do seu negócio e tirar proveito das funcionalidades do Torelyze, apostar em SKUs bem estruturados é um passo que fará toda a diferença. Independentemente de você estar iniciando agora ou já ter um negócio consolidado, vale a pena investir um tempo para pensar e documentar um padrão de SKU que atenda às especificidades da sua operação.
Organização é sinônimo de escalabilidade. E no mundo do marketing digital, em que muitos processos se repetem e a agilidade pode definir o sucesso de um lançamento, ter códigos claros para cada produto pode ser o divisor de águas que separa quem “tenta” de quem “vence” no mercado. Portanto, mãos à obra: defina seu padrão, insira as informações no Torelyze e comece a colher os frutos de uma gestão mais eficiente e inteligente.
Boa sorte e sucesso nos seus cadastros de produtos! Se você tiver dúvidas, consulte a FAQ do Torelyze ou acione o suporte. Lembre-se também de compartilhar esse conhecimento com sua equipe para que todos estejam alinhados na hora de criar e gerenciar os SKUs. Assim, vocês garantirão uma operação mais fluida e profissional — e quem ganha, ao final, é o seu cliente, que recebe um serviço melhor e mais organizado.
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